“eu já tentei de tudo, mas sempre que tento a penetração, sinto dor. Só de pensar nisso, meu corpo já trava.”
Essa foi a fala da Ana (nome fictício) na nossa primeira sessão. Ela sentia que seu corpo não cooperava e não entendia o motivo.
🔹 Mas o que estava acontecendo?
📌 O ciclo da dor e ansiedade
A Ana já tinha tentado várias estratégias: relaxar, usar lubrificante, insistir um pouco mais… Nada parecia funcionar.
O que ela não percebia era que o medo da dor ativava um ciclo automático no corpo:
😣 Ansiedade ➡️ Tensão muscular ➡️ Dor ➡️ Mais ansiedade
Com o tempo, só de pensar em sexo, seu corpo já se preparava para se defender.
📌 Descobrindo os influenciadores
Na terapia, começamos a investigar: o que estava influenciando essa resposta do corpo?
🔸 Histórias anteriores de dor e frustração.
🔸 Crenças rígidas sobre sexualidade (“eu preciso conseguir, senão tem algo errado comigo”)
🔸 Foco na dor, tornando o sexo uma experiência de tensão, não de prazer.
A boa notícia? Esse ciclo pode ser quebrado
O que ajudou a Ana?
Com algumas mudanças graduais, a Ana começou a perceber que seu corpo poderia reagir de outra forma:
✨ Exercícios de percepção corporal e relaxamento.
✨ Mudança do foco – sexo não precisava ser um teste de performance.
✨ Estratégias para reduzir a ansiedade antes do contato íntimo.
Com o tempo, a dor diminuiu, e a Ana pôde resgatar o prazer na sua sexualidade.
Se você se identificou com a história da Ana, saiba que não está sozinha.
💡 A dor não precisa fazer parte da sua vida sexual. Com ajuda profissional, é possível reconstruir sua relação com seu corpo e sua sexualidade.