“Uma paciente compartilhou o alívio que experimentou ao passar uma semana longe do marido, devido a um compromisso de trabalho dele.
“Posso me sentir menos pressionada com a aparência, não preciso cozinhar, não há expectativa de intimidade física”, foram exemplos de situações que ela citou como fontes de alívio durante a ausência do esposo.
No entanto, ela também expressou sentimentos de culpa e confusão. Pensamentos como “Será que não amo mais meu marido? Será que devo considerar a separação?” a atormentavam.
Ao explorar mais profundamente o conteúdo do que ela compartilhou e considerar outros aspectos de seu contexto, ela chegou à conclusão de que a principal fonte de pressão era ela mesma.
Embora o marido tivesse suas expectativas, a pessoa que mais a pressionava era ela própria.
Inicialmente, era difícil para ela chegar a essa conclusão, sendo mais lógico atribuir a causa de seus desconfortos ao companheiro. Assim, quando ele viajou, ela experimentou um alívio significativo.
Ela não sentia falta do marido porque tinha associado a ele o cumprimento de compromissos indesejados.
Você também pode estar identificando no outro demandas exageradas que são suas? Reflita sobre o que o outro realmente está exigindo de você.”