Essa ideia alimenta conflitos intermináveis entre casais.
No início dos relacionamentos, geralmente, os casais tendem a se envolver sexualmente com mais frequência e intensidade, explorando práticas diferentes e desfrutando de uma sensação emocionante e empolgante.
Nesse período apaixonado, os casais fazem associações compreensíveis entre desejo e amor, amor e sexo, e paixão e saúde da relação.
No entanto, essas associações são testadas à medida que a relação se prolonga.
A fase da paixão inicial passa, e outras necessidades, responsabilidades e expectativas tornam-se mais evidentes. Esses aspectos podem influenciar diretamente o desejo sexual, muitas vezes reduzindo-o, especialmente nas mulheres.
Assim, as associações feitas no início do namoro podem impactar negativamente: “Ele não me deseja mais”, “Ela não me ama, não sente atração por mim”, “Nosso relacionamento está fadado a acabar dessa forma” são exemplos do sofrimento expresso por pessoas nesse estágio.
Será que o sexo é o indicador da felicidade na relação? Transar muito significa ter um relacionamento feliz?
A ciência diz que não.
Por outro lado, a falta de intimidade sexual pode sim afetar a qualidade da relação.
É um assunto complexo, não é?
Não podemos considerar o sexo como garantia de uma relação feliz, mas também não podemos ignorar sua importância em um relacionamento.
