“Ele não para enquanto eu não conseguir”, “ele quer que eu vá primeiro”, “se eu não goz4r, ele não sossega” são frases que escutei em dois contextos ao atender pacientes com demandas em sexu4lidade: as que se sentem vistas e valorizadas e as que se sentem uma meta a ser cumprida. Hoje, abordaremos o segundo.
As mulheres do segundo grupo costumam relatar que o se-xo e o goz4r se tornaram obrigações e que, cada vez mais, evitam tem intimidade com os seus parceiros ou parceiras.
As frases acima geralmente são acompanhadas por outras como “parece que perdeu a graça”, “já sei tudo o que ele (a) vai fazer”, “não tentamos nada diferente”, que sinalizam o quanto o que era, ou poderia ser, um momento de conexão e diversão, se tornou um peso.
E como lidar com essa questão?
Lembre-se de que o se-xo, e o goz4r, tem mais do que uma função, a de ser bom. Trata-se também de descobrir, aproximar, brincar, experimentar.
Segundo, trabalhe as convicções rígidas sobre os papéis que você é o seu parceiro desempenham sexualmente. Os dois são responsáveis pela construção do prazer e por isso coparticipantes desse momento.
Terceiro, comunique como você se relaciona com o sexo e a importância do gozo.