Se fosse proposto o exercício de imaginar como seria se você traísse seu parceiro, é provável que algumas imagens e situações surgissem em sua mente, certo?
Isso significa que você trairia seu parceiro? Não!
A resposta nesse contexto é óbvia, já que havia um contexto facilitador que indicava que não se tratava da realidade, mas sim de um exercício.
Agora, imagine que essas imagens surgissem em sua mente “espontaneamente”, ou mesmo em um contexto de crise na relação. Isso seria uma garantia de que você trairia? A resposta ainda seria não.
Nossa mente está constantemente criando cenários e nem todos fazem sentido.
Algumas pessoas se sentem tão ameaçadas pelos pensamentos que se culpam quando um deles surge, e chegam ao extremo de monitorar o parceiro em busca da ocorrência de pensamentos perigosos: leem diários, mensagens, querem detalhes da terapia.
Tudo isso por medo dos próprios pensamentos.
Nossos pensamentos têm o significado que atribuímos a eles e o que fazemos com eles.
